sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Razões para votar e para não votar PS

- Novo regime jurídico da RAN: deixa a delimitação deste importante recurso natural nas mãos das autarquias, que são quem mais quer transformar terrenos agrícolas em urbanizáveis; equipara a silvicultura intensiva à agricultura, permitindo que os solos mais férteis sejam destruídos por culturas como o eucalipto; abre todo o tipo de excepções nas quais é possível a reconversão de solos agrícolas.

- Criação do conceito de "Projectos PIN", e repetido abuso do conceito de "interesse público", para permitir a devassa de importantes espaços naturais do país ao arrepio dos instrumentos de ordenamento do território.

- Medidas que agravam a fuga de população para o litoral e para Lisboa, em vez de a contrariarem: fecho de escolas e serviços hospitalares, de um lado; nova ponte sobre o Tejo, do outro.

- Repetido anúncio, em pleno exercício de mandato, de medidas que alegadamente serão implementadas dentro de meses, e que um ou mais anos depois continuam letra morta ou não têm impactos detectáveis, p.ex. o apoio aos casais inférteis ou as parcerias com o MIT.

- Avanços irreflectidos e recuos atabalhoados em medidas como o encerramento de urgências ou a avaliação dos professores.

- Gasto de avultadas quantias de dinheiro em iniciativas de duvidosa utilidade e ainda mais duvidoso planeamento, p. ex. a entrega de computadores Magalhães aos alunos do ensino básico.

- Negócios de contornos pouco claros (ausência de concurso, pagamentos pouco transparentes através de fundação) com empresas com um nebuloso passado fiscal, como a J.P. Sá Couto.

- Ataques à privacidade dos cidadãos, onde se realça a futura obrigatoriedade de instalação de um chip de identificação em todos os veículos, ou o ridículo questionário aos contraentes de casamento.

- Incapacidade (ou desinteresse...) em resolver o crónico mau funcionamento, arrogância e arbitrariedade de critérios em organismos de grande importância para o progresso do país, tais como a Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

- Distorção da realidade do país, com base em dados estatísticos de significado questionável e rigor duvidoso.

- Descredibilização do ensino público e dos respectivos diplomas de estudos, quer através de um programa Novas Oportunidades que certifica níveis de formação a quem não tem os correspondentes conhecimentos, quer pela progressiva redução do grau de exigência dos exames, quer pelo consentimento de que as universidades aceitem nos seus cursos alunos que não têm a devida preparação.

- Controlo centralizado das polícias e da investigação policial na alçada do Governo, facilitando a devassa da privacidade dos cidadãos e o uso indevido da informação recolhida.

- Partido não foi capaz de reconhecer e combater a incompetência de uma das suas figuras mais proeminentes à frente do Banco de Portugal.

- Partido foi, colectivamente, personagem importante na deprimente novela da eleição do novo Provedor de Justiça.

- Governo ofereceu-nos um sistema de avaliação de professores que os volta uns contra os outros e os submerge em procedimentos burocráticos, desviando-os da reflexão pedagógica, da pesquisa científica e do apoio aos alunos.

+ Aposta nas energias renováveis, recusa da energia nuclear

+ Capacidade intelectual, determinação, dinamismo e versatilidade de José Sócrates

+ Combate ao sistema de progressões automáticas nas carreiras públicas

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